SOBRE A AUSÊNCIA
Faz tempo que queria escrever sobre minha ausência nestes meses do blog e da internet mas não tinha ânimo para tal.
Me afastei porque precisava. Precisava me desintoxicar de tudo e de todos. Precisa ver quem realmente se importa comigo e para isso tive que dar um passo atrás.
Minha ausência não se compara a ausência da minha mãe. Como se não bastasse isso cortei relações com minha sobrinha porque por mais de 4 anos convenhamos ela falava comigo por obrigação. Então tirei a máscara e ela me chamou de negativa. Tudo bem, melhor assim.
A irmã do meu marido também foi cruel ao me chamar de enganadora, de usar a doença dele em público na internet. Meu marido então cortou relações com ela também. E num segundo percebemos que estávamos sozinhos.
Em vez de a família se aproximar de nós pelos problemas que passamos e também porque tinhamos sido honestos e termos razão, não, eles preferiram o outro lado.
Ninguém quer saber a verdade, apenas querem o conforto nas suas mentes que "está tudo bem".
Mas o preço que estamos pagando é alto. Tão alto quanto tantos pagamos em comidas, passeiios, viagens, presentes para essas pessoas.
Nunca medi meu dinheiro para fazer alguém feliz. O que podia eu pagava e dava.
Mas agora estou sem dinheiro, minha vida não é mais a mesma. Pouco saio de casa. Aliás pouco saio do meu quarto. E aqui dentro dá para sentir a solidão e a indiferença de quem deveria se preocupar conosco.
No fundo somos meu marido, meu filho, meus gatos e eu. Não existe mais ninguém. Até minha ex nora me deu as costas para olhar apenas pro seu umbigo.
No fundo deste quarto grito por socorro nas madrugadas acordadas, nas dores sentidas no corpo e na alma enquanto todos dormem tranqüilamente.
As vezes tenho medo de morrer como minha mãe, sozinha e sem conquistar os seus sonhos.
Você aí que está lendo deve estar pensando vai lá e realize seus sonhos, te digo que não é fácil. Com depressão,sindrome do pânico e fibromialgia é difícil sair do lugar. Você precisa de ajuda, de tratamento mas suas prioridades novamente terão que esperar pois agora é cuidar para meu marido não perder a perna, o que é caro, e sobreviver.
Mais uma vez na vida sou uma sobrevivente. Mas eu não quero ser sobrevivente e nem guerreira. Quero tão somente viver.
Mas para isso tenho que digerir muita coisa engasgada e não é fácil. Tem coisas que ficam presas na garganta tipo espinha de peixe.
A noite fico me perguntando onde está o fim desse túnel. Será que vou ficar assim pra sempre. Será que tive a chance e não aproveitei? Aonde foi parar o reconhecimento por ter agido certo?
Eu não sei. Foram tantos anos entrando devagar nesse túnel que nem notei e agora que escureceu de vez tenho medo.
Fico horas pensando no que posso ou poderei fazer... Se ainda vou fazer algo ou se meu futuro é ver o destino de minha mãe.
Quando ela se foi meu coração se esvaziou de amor, e aos poucos muitas pessoas me deixaram esvaziando mais e mais e mais...
A ausência de amor dói, machuca, nos torna inseguros.
Não sei o que farei e este é o ponto. Não tenho minha mãe para perguntar, para orientar, para dar segurança que preciso.
Então enquanto as pessoas se ausentam de mim, eu me ausento das redes sociais para me poupar de desgostos e ver quem realmente se importa comigo.
Me afastei porque precisava. Precisava me desintoxicar de tudo e de todos. Precisa ver quem realmente se importa comigo e para isso tive que dar um passo atrás.
Minha ausência não se compara a ausência da minha mãe. Como se não bastasse isso cortei relações com minha sobrinha porque por mais de 4 anos convenhamos ela falava comigo por obrigação. Então tirei a máscara e ela me chamou de negativa. Tudo bem, melhor assim.
A irmã do meu marido também foi cruel ao me chamar de enganadora, de usar a doença dele em público na internet. Meu marido então cortou relações com ela também. E num segundo percebemos que estávamos sozinhos.
Em vez de a família se aproximar de nós pelos problemas que passamos e também porque tinhamos sido honestos e termos razão, não, eles preferiram o outro lado.
Ninguém quer saber a verdade, apenas querem o conforto nas suas mentes que "está tudo bem".
Mas o preço que estamos pagando é alto. Tão alto quanto tantos pagamos em comidas, passeiios, viagens, presentes para essas pessoas.
Nunca medi meu dinheiro para fazer alguém feliz. O que podia eu pagava e dava.
Mas agora estou sem dinheiro, minha vida não é mais a mesma. Pouco saio de casa. Aliás pouco saio do meu quarto. E aqui dentro dá para sentir a solidão e a indiferença de quem deveria se preocupar conosco.
No fundo somos meu marido, meu filho, meus gatos e eu. Não existe mais ninguém. Até minha ex nora me deu as costas para olhar apenas pro seu umbigo.
No fundo deste quarto grito por socorro nas madrugadas acordadas, nas dores sentidas no corpo e na alma enquanto todos dormem tranqüilamente.
As vezes tenho medo de morrer como minha mãe, sozinha e sem conquistar os seus sonhos.
Você aí que está lendo deve estar pensando vai lá e realize seus sonhos, te digo que não é fácil. Com depressão,sindrome do pânico e fibromialgia é difícil sair do lugar. Você precisa de ajuda, de tratamento mas suas prioridades novamente terão que esperar pois agora é cuidar para meu marido não perder a perna, o que é caro, e sobreviver.
Mais uma vez na vida sou uma sobrevivente. Mas eu não quero ser sobrevivente e nem guerreira. Quero tão somente viver.
Mas para isso tenho que digerir muita coisa engasgada e não é fácil. Tem coisas que ficam presas na garganta tipo espinha de peixe.
A noite fico me perguntando onde está o fim desse túnel. Será que vou ficar assim pra sempre. Será que tive a chance e não aproveitei? Aonde foi parar o reconhecimento por ter agido certo?
Eu não sei. Foram tantos anos entrando devagar nesse túnel que nem notei e agora que escureceu de vez tenho medo.
Fico horas pensando no que posso ou poderei fazer... Se ainda vou fazer algo ou se meu futuro é ver o destino de minha mãe.
Quando ela se foi meu coração se esvaziou de amor, e aos poucos muitas pessoas me deixaram esvaziando mais e mais e mais...
A ausência de amor dói, machuca, nos torna inseguros.
Não sei o que farei e este é o ponto. Não tenho minha mãe para perguntar, para orientar, para dar segurança que preciso.
Então enquanto as pessoas se ausentam de mim, eu me ausento das redes sociais para me poupar de desgostos e ver quem realmente se importa comigo.
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