TRISTEZA SIM. SAUDADES SIM. SOBRE VIVER SEM MINHA MÃE.
Hoje completam 7 meses do falecimento da minha mãe e se minha vida estava de cabeça pra baixo acabou se tornando uma tristeza sem fim.
Como disse antes, os últimos 15 anos foram de resgate de um relacionamento que não era dos melhores mas os ultimos 15 anos valeram a pena.
Ela me entendia, podia falar de tudo com ela.
Nós passeamos juntas, sonhamos juntas. Era legal.
Minha mãe era prática. Talvez tenha herdado um pouco disso dela.
Mas ela se foi e parece que minha família se despedaçou.
De alguma forma era ela a cola que nos unia.
Não estou tendo um bom relacionamento com meu pai a quem era muito ligada. Ele tem lá seus problemas mas tudo que ele quer é minha mãe e eu como filha parece que me transformei em um estorvo. As vezes sinto que ele tem raiva de mim. Por que? Juro que não sei.
Ele já era apegado a coisas materiais e piorou drasticamente. Caracteristica que eu e minha mãe não temos, ou melhor ela tinha e eu continuo a ter.
Tem dias que consigo passar bem. Tem dias que é dificil. Principalmente pelo período que estou passando. Sem dinheiro, contas a pagar, marido doente, eu doente.
Juro que só queria apoiar minha cabeça no seu ombro e descansar.
Minha mãe pode não ter sido a mais carinhosa das mães mas era uma excelente cuidadora. E quando me sinto doente aí que mais me lembro dela. Pedi tanto pra Deus mais uns meses com ela. Mas ela seguiu seu caminho.
E sim, não vou ser demagógica mas morro de tristeza por não ter vivido mais com ela. Minha mãe era além de prática, sábia.
Ante ontem estava trocando os panos de prato para lavar quando encontrei um fechado que ela havia me dado. Não aguentei e chorei muito. Cheirava o pano tentando achar algum vestígio dela. Queria que aquele pano de prato e eu nos tornassemos um só. Aquele pano de prato, em ponto cruz, caracteristico dela e pensei que nunca mais iria receber um paninho assim. Nuunca mais teria colchas e tapetes de crochê feito por ela.
Doeu. Doeu muito.
Ela me faz falta.
Me sinto perdida sem ela.
Me sinto só sem ela.
Queria um abraço, queria sentir de novo segurança que já não tenho mais.
E fico aqui esperando o espirito consolador para arrancar essa dor no meu peito.
Como disse antes, os últimos 15 anos foram de resgate de um relacionamento que não era dos melhores mas os ultimos 15 anos valeram a pena.
Ela me entendia, podia falar de tudo com ela.
Nós passeamos juntas, sonhamos juntas. Era legal.
Minha mãe era prática. Talvez tenha herdado um pouco disso dela.
Mas ela se foi e parece que minha família se despedaçou.
De alguma forma era ela a cola que nos unia.
Não estou tendo um bom relacionamento com meu pai a quem era muito ligada. Ele tem lá seus problemas mas tudo que ele quer é minha mãe e eu como filha parece que me transformei em um estorvo. As vezes sinto que ele tem raiva de mim. Por que? Juro que não sei.
Ele já era apegado a coisas materiais e piorou drasticamente. Caracteristica que eu e minha mãe não temos, ou melhor ela tinha e eu continuo a ter.
Tem dias que consigo passar bem. Tem dias que é dificil. Principalmente pelo período que estou passando. Sem dinheiro, contas a pagar, marido doente, eu doente.
Juro que só queria apoiar minha cabeça no seu ombro e descansar.
Minha mãe pode não ter sido a mais carinhosa das mães mas era uma excelente cuidadora. E quando me sinto doente aí que mais me lembro dela. Pedi tanto pra Deus mais uns meses com ela. Mas ela seguiu seu caminho.
E sim, não vou ser demagógica mas morro de tristeza por não ter vivido mais com ela. Minha mãe era além de prática, sábia.
Ante ontem estava trocando os panos de prato para lavar quando encontrei um fechado que ela havia me dado. Não aguentei e chorei muito. Cheirava o pano tentando achar algum vestígio dela. Queria que aquele pano de prato e eu nos tornassemos um só. Aquele pano de prato, em ponto cruz, caracteristico dela e pensei que nunca mais iria receber um paninho assim. Nuunca mais teria colchas e tapetes de crochê feito por ela.
Doeu. Doeu muito.
Ela me faz falta.
Me sinto perdida sem ela.
Me sinto só sem ela.
Queria um abraço, queria sentir de novo segurança que já não tenho mais.
E fico aqui esperando o espirito consolador para arrancar essa dor no meu peito.
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