POR QUE SOFREMOS?

Muitos perguntam, mas poucos têm a coragem de enfrentar a resposta.
Temos dois corpos, o corpo físico e o corpo emocional.
Nosso corpo criou um mecanismo de aviso para evitarmos situações perigosas ou mesmo avisar que algo não vai bem. Esse mecanismo chama-se dor.
Na mais tenra idade, aprendemos o que devemos ou não fazer através da dor. Como saber que não devemos brincar com fogo, ou não mexer em um ferro de passar roupa se não nos queimasse? Como andar de bicicleta sem cair? Ou como saberíamos que algo perfurando nossa pele não é bom se nunca tivéssemos experimentado?
Assim como com nosso corpo físico, nosso corpo emocional também sente dor. Essas dores, assim como nas dores físicas, têm como objetivo nos tirar da zona de conforto e levar-nos além.
O nosso grande problema é que queremos viver em um mundo perfeito e praticamente o criamos dentro de nós para evitar nos confrontar com a realidade.
Pessoas as quais admiramos, mesmo sendo famosas ou bem sucedidas, creiam-me, também têm seus momentos de dor.
E o que os impulsiona? É entrar em contato com a dor e libertar-se dela jogando-a de volta à vida. Com esse gesto a dor não se interioriza.
Quando a dor é interiorizada ela fatalmente matará nosso corpo emocional, seja através de uma doença ou mesmo nos levando a fazer coisas que não são de nossa natureza. Daí o grande número de drogados, alcoólatras, viciados de qualquer tipo. Gente estressada, raivosa, depressiva ou neurótica.
A manutenção da saúde do corpo emocional é indispensável não só para você como para um coletivo.
Este é outro tópico importante.
Nossos corpos são um aglomerado de células trabalhando em conjunto para a manutenção do todo. Se algo funciona mal, vários outros órgãos dão o sinal para avisar que algo não vai bem. Todos trabalham em verdadeira harmonia. A dor é fundamental nesse processo.
Imaginem se tivéssemos uma doença rara que nos privasse da dor? Muitos vão dizer "ai que maravilha". Mas todos sabem que não é bem assim. Como saber se tem um corpo estranho no corpo, se estamos com alguma inflamação, câncer, fraturas? Iríamos explorando nosso organismo até chegar a um ponto que ele sucumbiria.
Bem, assim como as células, cada indivíduo tem seu corpo emocional e todos fazem parte do que na psicologia chama-se de consciente coletivo.
Cada consciente individual tem que trabalhar em sintonia um com o outro, caso contrário se instala o caos.
Com certeza não temos visto isto ultimamente não é mesmo?
E por isso tem aparecido tantas doenças, inclusive as autoimunes e as que relatei acima.
O que é uma doença autoimune senão seu próprio corpo atacando a si mesmo? Com certeza existe um fator emocional aí. Ou estamos escondendo algo, reprimindo algo ou querendo destruir algo que pertence a nós? Bom, isso não dá certo definitivamente. Devemos nos perdoar antes de mais nada.
Agora quanto ao coletivo. De alguma forma quando "odiamos", "invejamos" alguém é porque com certeza essa pessoa tem uma qualidade ou defeito que nos incomodou.
Ao invés de agirmos como "sensores da dor" e dar o alerta, nós lançamos esses sentimentos negativos para a consciência coletiva. E isso acaba se multiplicando e multiplicando. Daí o caos.
Você deve estar me perguntando? "Tá ok, mas então devo sofrer calada? Não fazer nada quando alguém me magoa?"
Claro que é normal nos revoltarmos, ficar magoados, tristes, ou mesmo enfurecidos. Mas o que não podemos fazer é deixar esse processo se interiorizar e te consumir. Aprender a perdoar não significa dormir com o inimigo. Significa deixar para trás, crescer, e seguir em frente.
A vida nos ensina todos os dias. E se tem uma coisa que aprendi é que ninguém ganha da vida. Quanto mais se bate na vida mais ela te bate de volta. É como uma mãe que educa seu filho. Ela nunca desiste. E sabe por quê? Porque para ela o coletivo é maior que o individual e se seu corpo emocional não funcionar bem, a vida de todos também não funcionará.
Eu tenho um truque na manga que aprendi para lidar com os sofrimentos causados por outros. Eu evoco uma lei da natureza, chamada "lei tríplice". Eu sou um espelho de três faces. Eu não desejo o mal, mas se alguém me desejar rebaterá nesses três espelhos, se multiplicará em três e voltará. Assim como se alguém me desejar o bem voltará três vezes mais. Pronto. Não desejei o mal, nem o bem. Fui justa. Não intoxiquei minhas energias e nem sou responsável por intoxicar o coletivo.
Outra questão muito importante a tocar com relação ao sofrimento emocional se trata do desapego.
Dizem que na vida criamos laços. Bem verdade que sofremos tanto para nos despegarmos de algo que na realidade criamos verdadeiros nós, e daqueles cegos, que muitas vezes só cortando.
Não é de nossa característica criar nós, mas somos tão inseguros, temos tanto medo, que preferimos o nó. Mas e quando esse nó é cortado, puído: Sofremos horrores!
Não confundam saudade com dor! Saudade nós temos de coisas boas, lembranças boas. Como se dizia no passado: "vão se os anéis, ficam-se os dedos".
O resto é apego puro. Se somos capazes de criar laços, criaremos outros. E isso não nos impede de termos boas lembranças com os demais!
Se somos seres coletivos, precisamos conhecer mais e mais pessoas. Quando estamos apegados e atados a alguém isso nos é impedido.
Imagine essa imagem, uma corda cheia de fitas de seda, e uma corda cheia de barbantes com vários nós. Com o balanço dos ventos, das tempestades e de chuva e sol, as fitas balançam levemente uma com as outras, quase como uma dança, entrelaçando e se soltando.
O mesmo não ocorre com os barbantes com nós. De tão pesados eles ficam ali estirados, faça chuva e faça sol.
Somos como as fitas, devemos passar pela vida levemente, aproveitando as oportunidades que a vida nos propõe e crescendo ao ponto de descobrirmos nossa própria luz interior.
Amigos, eu também estou aprendendo e até morrer continuarei a aprender.


Importante:



1. Perdoar aquilo ou aqueles que não te fizeram bem.
2. Evocar a lei tríplice para não contaminar o consciente coletivo.
3. Fugir do apego e criar laços.
4. Não se revoltar com a vida. Lembrem-se. Ela está criando oportunidades para seu desenvolvimento físico e mental.
5. Você nunca ganhará da vida. Quanto mais se bate nela mais ela bate de volta.
6. Procure ser o melhor que você pode ser. Descubra sua luz interior.
Usando estas regrinhas básicas tenho certeza que você passará pelo sofrimento com mais serenidade.
E outra coisa, não se esqueça que a dor é nossa aliada e não uma inimiga. Às vezes pode até parecer, mas não é.
“A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma”. O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra. O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver. E as dores caladas? Como falam em nosso corpo? A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção. O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado , abundante combustível chamado Paciência. Mas principalmente “um maravilhoso Condutor chamado DEUS, ou como O queiram chamar”.


A DESCOBERTA DA LUZ INTERIOR

Um Buda de Argila gigante na Tailândia foi transferido de templo. Todos os monges carregavam a pesada estátua com muito cuidado para não danificá-la. Mesmo assim no caminho um dos monges reparou uma pequena rachadura e achou melhor parar com o transporte para avaliar melhor o estado da escultura e ver uma melhor forma de transportá-la.
Enquanto a estava avaliando, um raio de sol iluminou a pequena rachadura e surgiu um brilho de dentro dela.
Intrigado, ele chegou mais perto e percebeu que a grossa camada de argila estava recobrindo a verdadeira estatua. Com cuidado, ele foi retirando calmamente toda a argila e se descobriu que aquela estatua de argila era na realidade uma bela estatua de ouro maciço.
Na segunda guerra mundial, com medo da estatua ser roubada, os monges a cobriram com argila para protegê-la e foi graças à adversidade da mudança que puderam descobrir tal tesouro.
Assim como os monges antigos, cobrimos nossa luz interior para protegermos das adversidades. Mas a dor cria uma brecha para entrarmos em contato com nossa luz interior.
Essa história é verídica.

O PODER DO PERDÃO

Essa história é verídica, de duas mulheres em situações opostas.
Um encontro que seria improvável de acontecer.
Uma senhora judia, conta sua história quando presa em Auschwitz lembra quando foi separada de sua mãe e todas as atrocidades do campo de concentração. Um dia, foi levada para entreter Mengele e para isso, como bailarina, se imaginou dançando em um belo teatro pois não se achava de verdade importante o suficiente para entreter tal oficial.
Todos os dias ela não sabia se iria sobreviver a mais outro dia. Nunca saberia se do chuveiro sairia água ou gás. Mas antes de dormir pensava que ela havia sobrevivido aquele dia e que no dia seguinte seria livre. Isso a motivava a aguentar mais um dia.
E realmente um dia todos os sobreviventes foram libertados.
Hoje ela é idosa e bisavó.
A segunda protagonista desta história é uma mulher que era neta de nazistas. Por saber das barbaridades cometidas por seus familiares se isolou tanto dos alemães por raiva como dos judeus por vergonha. Viveu em profunda depressão por muitos e muitos anos. Um dia, cansada, procurou ajuda.
Em um encontro fantástico, ambas essas mulheres se libertaram, a neta dos nazistas pedindo perdão a senhora judia e a mesma perdoando a alemã.
A sábia senhora judia ainda falou: “Essa é nossa vingança para Hitler. Vamos nos perdoar, ser amigas e viver em paz”.
A vida delas mudou completamente.
A Paz vem da paciência e firme propósito.
Perdoar liberta a alma para novos caminhos.





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