OS ANIMAIS - ONDE TUDO COMEÇOU
Eu sempre gostei de animais, já havia dito em outro post que desde bebê era fascinada por animais. Nós tínhamos uma cadelinha vira-lata, a Princesa, e assim que comecei a engatinhar, minha mãe conta, que pegava meu travesseirinho e ia dormir com ela na casinha da cadela.
Também gostava de alimentar as formigas e outros insetos para desespero da minha mãe.
Adorava também os passeios onde tivessem animais, principalmente as idas a Teresópolis no sitio do meu tio.
Mas até então não tinha conhecimento de proteção animal nem nada relacionado a isto. Comia carne, mas talvez por tradição, desconhecimento, mas sempre achei que aquilo não era certo.
Adorava também criar pintinhos que ganhava na época na promoção de um supermercado. Cheguei a ter um galinheiro em casa!
Sempre tivemos cachorro e passarinhos, sei lá quantos passaram na minha família. Já passaram também cães resgatados que ficaram na minha casa.
Também criei um ratinho branco, o Enésio, que ia comigo para todos os lugares, inclusive para o cinema. Era um fofo. Tragicamente morreu com dois anos vítima de desidratação;
Os gatos entraram na minha vida quando meu filho tinha uns 5 anos. Ele começou a me pedir para termos um gato. Meu pai sempre dizia que gatos não gostavam do dono e sim da casa, que eram traiçoeiros, mas mesmo assim peguei um siamês para meu filho.
Bom, criado solto, acabou fugindo, mas começou a aparecer outros gatos de rua e eu e meu filho começamos a dar comida e carinho. Ainda também não tínhamos conhecimento sobre castração.
Um Natal meu filho ganhou dois gatinhos pretinhos, o Edmundo e a Joyce. Estes ficaram dentro de casa, foram castrados. Edmundo passou a ser minha paixão. Era um gato de 8,5 Kg enorme, parecia uma pantera negra. Ambos dormiam comigo e nunca saíram de casa.
Viveram 8 anos comigo, andavam pelo quintal, até que um dia Edmundo foi atrás de um destes gatos de rua, comeu comida envenenada com chumbinho e fiz de tudo para salvá-lo mas ele morreu.
Talvez esse foi a primeira vez que me dei conta dos perigos que um animal na rua pode sofrer.
Me mudei para um apartamento e trouxe a Joyce comigo.
Quando tive depressão, meu marido me deu o Igor. (Leia o post A DEPRESSÃO).
Após a castração do Igor, Joyce não o aceitava de jeito nenhum então foi morar com uma tia.
Resolvi então comprar uma gata persa, meu sonho, e chegou com dois meses nossa Marie, uma Himalaia espevitada, muito fofa. Ela era o sol do meu dia. eu dormia querendo que a noite passasse logo para ficar com ela de novo.
Com 45 dias aqui em casa ela começou a apresentar ascite e apatia.
Levamos ao veterinário e se constatou PIF e tivemos que sacrificar nossa bebezinha.
Mais uma vez tive o choque da maldade humana e descobri a procriação irresponsável de algumas pessoas.
Com o intuito de fazer justiça contra a morte de Marie, entramos na justiça, não poderia me calar mais.
Comecei a me informar, entrei em várias listas de gatos, fiz amizades, conheci excelentes veterinários, protetores e criadores também porque sim, existe criadores responsáveis.
Em uma das listas conheci uma protetora, a Kika, e ela começou a ver um alto número de abandonos no Jardim América. Me propus a ajudar, ela resgatava e cuidava e eu anunciava os animais para adoção.
Daí surgiu o PROJETO QUATRO PATINHAS.
Comecei a ajudar outros protetores inclusive de fora do Rio de Janeiro, e comecei a ter uma noção melhor do abandono e das mazelas que os animais vivem
Eu tinha lista de contatos de adotantes e protetores até em Manaus!
Chegou a um ponto que eu não dava mais conta e resolvi me dedicar mais ao Rio de Janeiro mesmo e eventualmente outros estados. Mesmo assim ficava 14, 16 horas no computador tentando arrumar lares para todos.
É uma vida de tristeza e alegrias diárias. Mas é uma luta que você começa e nunca mais para.
Hoje por problemas de saúde não faço parte da Associação Quatro Patinhas, que hoje é uma ONG mas não posso virar as costas para quem precisa de mim, os animais, esses seres maravilhosos.
Vivo com 6 felinos na minha casa e são a alegria do lar.
Nessa batalha, eu e meu marido assumimos o VEGETARIANISMO, como forma de vida. Todos os animais não merecem sofrer e tem direito a vida.
Essa foi a decisão mais coerente e certa que fiz na minha vida.
Bom, o futuro eu não sei como será. Mas nunca deixarei de falar por aqueles que não têm voz.
Também estarei pronta a ajudar aos humanos que querem aprender a lidar e saber mais sobre esses seres maravilhosos.
"NO SEMBLANTE DE UM ANIMAL QUE NÃO FALA HÁ TODO UM DISCURSO QUE SÓ UM SÁBIO É CAPAZ DE ENTENDER."
Na foto, eu e cadelinha Princesa, amiga de infância.
Também gostava de alimentar as formigas e outros insetos para desespero da minha mãe.
Adorava também os passeios onde tivessem animais, principalmente as idas a Teresópolis no sitio do meu tio.
Mas até então não tinha conhecimento de proteção animal nem nada relacionado a isto. Comia carne, mas talvez por tradição, desconhecimento, mas sempre achei que aquilo não era certo.
Adorava também criar pintinhos que ganhava na época na promoção de um supermercado. Cheguei a ter um galinheiro em casa!
Sempre tivemos cachorro e passarinhos, sei lá quantos passaram na minha família. Já passaram também cães resgatados que ficaram na minha casa.
Também criei um ratinho branco, o Enésio, que ia comigo para todos os lugares, inclusive para o cinema. Era um fofo. Tragicamente morreu com dois anos vítima de desidratação;
Os gatos entraram na minha vida quando meu filho tinha uns 5 anos. Ele começou a me pedir para termos um gato. Meu pai sempre dizia que gatos não gostavam do dono e sim da casa, que eram traiçoeiros, mas mesmo assim peguei um siamês para meu filho.
Bom, criado solto, acabou fugindo, mas começou a aparecer outros gatos de rua e eu e meu filho começamos a dar comida e carinho. Ainda também não tínhamos conhecimento sobre castração.
Um Natal meu filho ganhou dois gatinhos pretinhos, o Edmundo e a Joyce. Estes ficaram dentro de casa, foram castrados. Edmundo passou a ser minha paixão. Era um gato de 8,5 Kg enorme, parecia uma pantera negra. Ambos dormiam comigo e nunca saíram de casa.
Viveram 8 anos comigo, andavam pelo quintal, até que um dia Edmundo foi atrás de um destes gatos de rua, comeu comida envenenada com chumbinho e fiz de tudo para salvá-lo mas ele morreu.
Talvez esse foi a primeira vez que me dei conta dos perigos que um animal na rua pode sofrer.
Me mudei para um apartamento e trouxe a Joyce comigo.
Quando tive depressão, meu marido me deu o Igor. (Leia o post A DEPRESSÃO).
Após a castração do Igor, Joyce não o aceitava de jeito nenhum então foi morar com uma tia.
Resolvi então comprar uma gata persa, meu sonho, e chegou com dois meses nossa Marie, uma Himalaia espevitada, muito fofa. Ela era o sol do meu dia. eu dormia querendo que a noite passasse logo para ficar com ela de novo.
Com 45 dias aqui em casa ela começou a apresentar ascite e apatia.
Levamos ao veterinário e se constatou PIF e tivemos que sacrificar nossa bebezinha.
Mais uma vez tive o choque da maldade humana e descobri a procriação irresponsável de algumas pessoas.
Com o intuito de fazer justiça contra a morte de Marie, entramos na justiça, não poderia me calar mais.
Comecei a me informar, entrei em várias listas de gatos, fiz amizades, conheci excelentes veterinários, protetores e criadores também porque sim, existe criadores responsáveis.
Em uma das listas conheci uma protetora, a Kika, e ela começou a ver um alto número de abandonos no Jardim América. Me propus a ajudar, ela resgatava e cuidava e eu anunciava os animais para adoção.
Daí surgiu o PROJETO QUATRO PATINHAS.
Comecei a ajudar outros protetores inclusive de fora do Rio de Janeiro, e comecei a ter uma noção melhor do abandono e das mazelas que os animais vivem
Eu tinha lista de contatos de adotantes e protetores até em Manaus!
Chegou a um ponto que eu não dava mais conta e resolvi me dedicar mais ao Rio de Janeiro mesmo e eventualmente outros estados. Mesmo assim ficava 14, 16 horas no computador tentando arrumar lares para todos.
É uma vida de tristeza e alegrias diárias. Mas é uma luta que você começa e nunca mais para.
Hoje por problemas de saúde não faço parte da Associação Quatro Patinhas, que hoje é uma ONG mas não posso virar as costas para quem precisa de mim, os animais, esses seres maravilhosos.
Vivo com 6 felinos na minha casa e são a alegria do lar.
Nessa batalha, eu e meu marido assumimos o VEGETARIANISMO, como forma de vida. Todos os animais não merecem sofrer e tem direito a vida.
Essa foi a decisão mais coerente e certa que fiz na minha vida.
Bom, o futuro eu não sei como será. Mas nunca deixarei de falar por aqueles que não têm voz.
Também estarei pronta a ajudar aos humanos que querem aprender a lidar e saber mais sobre esses seres maravilhosos.
"NO SEMBLANTE DE UM ANIMAL QUE NÃO FALA HÁ TODO UM DISCURSO QUE SÓ UM SÁBIO É CAPAZ DE ENTENDER."
Na foto, eu e cadelinha Princesa, amiga de infância.
Outros animais no álbum:
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150414590784310.378697.718589309&type=1
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