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Mostrando postagens de julho, 2011

OS AMIGOS

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Hoje é dia do AMIGO. Dizem por aí que quem tem um amigo tem um tesouro na terra. Nunca fui popular, aliás, no primário tive umas três amigas. Quando fui para Bolívia tinha duas de coração, mais do que irmãs, mas o destino nos separou. Bem verdade que muitas vezes o destino é cruel, pelo menos para mim, amizades vem, amizades vão. O único amigo que ficou foi meu segundo marido, este não me decepcionou com sua amizade. Ele acabou de ligar me parabenizando pelo dia. Tenho uma certa dose de inveja de pessoas que são requisitadas por seus amigos e quem tem muitos deles. Amigos que visitam quando estão doentes, que não vão a uma festa ou reunião se essa pessoa não está. E mesmo quando essa pessoa arruma novos amigos, os anteriores não a esquecem, ficam ligando, visitando. Então se esses são amigos o que eu tive ( com raras exceções) foram apenas colegas. Mas o que fazer para ter amigos? Amizade é dedicação, é quase um casamento não sexual entre pessoas, é carinho, é tolerância. É também enco...

A PARANORMALIDADE

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Antes de mais nada, gostaria de colocar o assunto paranormalidade não no assunto religião pois não atribuo isso a um Deus e sim a uma capacidade do ser humano mais sensíveis a captação de energia cósmica. Durante alguns anos, vocês lerão que algumas pessoas chamavam minhas experiências de "espirituais", mas não concordo com isso. Portanto vocês não lerão nenhuma conotação religiosa dos eventos. Desde quando me entendi por um ser e de que me lembro, toda segunda feira ia a um "rezador", pois estava sempre "carregada de mau olhado". Sempre às segundas, ficava doente e chegou a um ponto que Seu Santos" o rezador" ensinou a minha mãe a me rezar, pois pegava o tal do mau olhado toda hora. Como era muito bonitinha, quem ficava me olhando acabava me passando péssimas energias. Foi assim até que comecei a ampliar esses dons, vamos dizer assim. Se eu estivesse perto de uma pessoa com dor de cabeça, ou uma dor no joelho, ou outra aflição eu simplesmente ...

AS VIOLÊNCIAS

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Esse é de fato um assunto delicado, mas hoje me sinto tranquila para expô-los. Para que vocês entendam o porquê deixei as coisas chegarem ao ponto que chegaram preciso dar uma breve passada na minha história. Começa quando criança, com meus pais me comparando sempre a outras crianças, fulano era mais estudioso, fulana era mais inteligente, outro era mais caprichoso, outro mais organizado. Por mais que me esforçasse não conseguia agradar meus pais e sempre me cobrava mais e mais pela felicidade de outros. Com isso fui bloqueando o que eu era e o que queria fazer. Meu pai era militar rígido, ou seja, em casa era um quartel miniatura, tudo tinha um ritual e ninguém podia questionar. Vivendo esse clima, levei essa obrigação extrema de "agradar aos outros", pois me sentia rejeitada. Ainda criança, sofri abuso sexual de dois vizinhos, mas por ser muito pequenina nem entendia o que eles estavam fazendo. Só quando me tornei mulher que me dei conta do que era. Na escola sofria o que h...

A HISTÓRIA DE AMOR

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Vou contar minha história de amor, essa que vivo no momento e que é, pelo menos para mim uma das mais lindas que conheci. Conheci meu atual marido em fevereiro de 1987. Nesta época era casada com meu primeiro marido já havia dois anos. Fomos a um casamento de um amigo em comum. Luiz, meu atual marido era colega de faculdade do meu primeiro marido. Ele me contou que ficou maravilhado e surpreso quando meu conheceu, pois não era nada do que meu primeiro falava, aliás, meu primeiro marido não me admirava em nada, só falava horrores para os colegas, mas entre esses colegas sempre diziam que eu era uma mulher bem bonita. Após o casamento fomos para um bar e Luiz acabou se sentando do meu lado. Ficamos conversando a noite toda, o que foi conveniente para meu primeiro marido, pois ele queria ser sempre o centro das atenções. Naquela mesma semana, começamos uma longa amizade, Luiz começou a ser a pessoa com a qual podia falar do meu casamento desastroso, das agressões verbais do primeiro marid...

A sensação de não pertencer a este lugar

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Eu não sei se vocês sentem ou já sentiram isso, mas para mim é algo de todos os dias: a sensação de não pertencer a este lugar, de que minha vida não é aqui. Desde criança sempre tive a sensação de que minha vida fosse um sonho e que um dia acordaria. Tinha muitos pesadelos, mas os pesadelos eram sempre mais reais que a vida em si. Aos cinco anos acordei de um sonho dizendo a meus pais que estava em Londres. Falava o nome das ruas pelas quais passeava. Meu pai achou que era imaginação infantil (e acredito que ainda ache), mas mesmo eu mostrando em um mapa os locais não deram muita atenção. Mas eu teimava em subir numa vassoura e tentar voar.kkkk Nasci e cresci sem preconceitos, com amor a natureza, amando os animais, adorava colecionar insetos, dar açúcar para as formigas para desespero da minha mãe, dormindo na casinha da cachorra desde 6 meses de idade. Perece que nasci um pouco mais a frente de todo mundo e achava ( e ainda acho) tudo aqui muito estranho e sem nexo. Eu não aprendi a...